quarta-feira, 21 de setembro de 2011

síndome do Pânico


SÍNDROME DO PÂNICO NA VISÃO ESPÍRITA
Dr. Jaider Rodrigues de Paula - Psiquiatra


CONCEITO
É o aparecimento inesperado recorrente agudo de ansiedade, acompanhada por 
vários sintomas mentais e somáticos.
Pânico vem do deus grego 'PAN' que aterrorizava os camponeses com seus chifres
 e pés de eqüinos.


ETIOLOGIA
Atualmente desconhecida.


HIPÓTESE NEUROQUÍMICA
As catecolaminas são geralmente encontradas em maior concentração no sangue,
 quando o indivíduo passou por algum stress. Por isso pensa-se que elas estejam 
envolvidas na crise do Pânico.
As serotoninas também passam pelo mesmo raciocínio, pois são ansiogênicas.


LOCUS COERULEUS
O Locus Coeruleus possui mais de cinqüenta por cento dos neurônios noradrenérgicos 
do sistema nervoso central. Além disso estabelece ramificações para várias estruturas importantes como: hipotálamo, amígdalas, sistema limbico e córtex . 


Estas ramificações entre o Locus Coeruleus e as estruturas citadas, sugerem a sua 
participação na síndrome do Pânico porque um estímulo ansiogênico no Locus 
Coeruleus poderia ter grande repercussão no sistema nervoso central e em todo o 
organismo, o que a experiência comprova.


HIPÓTESE DO LACTATO
Foi observado por pesquisadores que pessoas com astenia circulatória
(transtorno relacionado a ansiedade), apresentavam níveis plasmáticos altos 
de lactatos. Este achado sugeriu que o lactato e ansiedade guardavam relação . 


Como experiência injetaram lactato em pacientes ansiosos e estes apresentaram 
intensa crise de ansiedade. Repetido o procedimento em pacientes com síndrome 
do pânico espontâneo, setenta por cento deles apresentavam a crise.


SINTOMAS
Os pacientes que apresentam a síndrome do Pânico padecem intenso sofrimento, 
pois seus sintomas são pavorosos, angustiantes, limitantes, 
tais como: palpitações, sudoreses, tremores, dispnéia(falta de ar),náuseas, 
sensação de atordoamento, dispersonalização, medo de estar enlouquecendo, 
sensação de estar morrendo. 
Tem como sintomas mentais centrais , medo extremo como sensação 
de morte e destruição eminente no abandono.


COMORBIDADE
A síndrome do pânico, em um grande número de casos, costuma vir acompanhada 
de prolapso da válvula mitral, hipertiroídismo, agorafobia(medo de locais públicos).


DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
São várias as situações que podem simular uma síndrome do pânico: tireotoxicose( hipertireoidismo), feocromocitose(tumor da supra renal que segrega cotacolaminas), 
intoxicação por drogas, síndrome de abstinências, arritmias cardíacas supraventricular.


GENÉTICA
Possibilidade de transmissão autossomica dominante com reentrância parcial do gen do cromossoma 16
Prevalência: 1,5% A 2%
Dos pacientes com síndrome de Pânico, quinze por cento procuram primeiro o Cardiologista; vinte e sete por cento, o Clínico Geral, e apenas de cinco a vinte por cento , o Psiquiatra, 
o mais indicado para auxiliá-lo.


Idade do aparecimento: 20 a 40 anos


TRATAMENTO
Os antidepressivos são imprescindíveis na fase aguda do tratamento; os ansiolíticos, 
em especial o Alprazolan, são muito úteis.
A associação dos psíco-fármacos com a psicoterapia apresentam melhores resultados.
Em nossa experiência, a associação dos anteriores com a Homeopatia tem melhorado 
em muito a vida destes pacientes.


CORRELAÇÃO MÉDICO-ESPÍRITA
Mortes traumáticas - (desencarnes difíceis).
O corpo fisico, por instinto de defesa, tenta reter o Espírito nos momentos finais da desencarnação.


O apego à vida material e a seus gozos efêmeros, também dificultam o desencarne.
O medo da morte pela crença em inferno, demônios(fantasias religiosas), temor 
ao desconhecido, culpas várias, são outros fortes impecilhos ao desencarne.


O contato com os agentes da putrefação da natureza, pelo fenômeno da psicometria, 
causa grande sofrimento ao desencarnante que fica retido no corpo físico.
O Caráter, as posturas diante da vida, a falta de religiosidade são fatores determinantes no desprendimento espiritual. As condições acima mencionadas, agravadas com uma ruptura abrupta do cordão fluídico, abastecido de fluido vital, tende a levar o Espírito desencarnante a uma situação de "morto-vivo"; preso ao mundo físico pelo corpo em decomposição, adentrando ao Mundo Espiritual sobrecarregado de fuido vital, estranho a este mundo.


Assim podemos entender que o momento do nascimento e da morte são importantes para o Espírito, como a primeira e últimas impressões.
Nas mortes prematuras traumáticas (acidentes - suicídios) em jovem com grande reserva de fluido vital, pode levar a fortes impressões vibratórias do duplo etérico para o corpo astral, formando neste um clichê mental vigoroso do momento do desencarne.( Morte e Destruição)


Na reencarnação seguinte a barreira biológica do corpo físico, não é suficiente, em algumas pessoas, (por lei do Carma) deixando passar flashs dos últimos momentos da vida anterior. 
Esta distonia vibratória tenderia a reaparecer, guardando identidade cronológica entre as reencarnações. 


Os flashs sensibilizariam os neurônios sensitivos do diencéfalo (psicocinéticos) e estes desencadeariam os sintomas via neurotransmissores.
As torturas sofridas durante longos períodos nas regiões umbralinas, poderiam criar núcleos de pavor no perispírito que, desaguando no cérebro físico na reeencarnação seguinte, facultariam o aparecimento das fobias ou da síndrome do Pânico.


Não poderíamos esquecer das obsessões espirituais voluntárias, ou não, que atormentariam aos médiuns, pela aproximação de entidades espirituais em grande sofrimento, refletindo neles seus estados de desequilibrios.


Para finalizar, lembramos com Jesus -(*) "Não se turbe o vosso coração, credes em Deus, crede também em mim"- como um aceno de esperança, pois estes pacientes, tendem com muita facilidade, aceitarem a idéia reencarnacionista.
(*) João,14:1


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